quinta-feira, 14 de abril de 2011

Do nosso amor a gente é quem sabe


Quatorze, dia quatorze.
Dormi pensando nesse número.
Acordei sem lembrar, e meu aleatório fez a questão de tocar a nossa música, você não sabe o quando doeu.

Eu nem sei como você anda, como você está, se já conheceu outro alguém, a única coisa que eu posso dizer é que eu ainda penso em você, em nós. Durante muitos dias você foi tudo o que um dia eu sonhei, mesmo com os meus defeitos, com os seus. Mesmo com todas as nossas diferenças. Escrever pra você sempre foi muito fácil para mim, pois eu escrevia tudo que um coração apaixonado pudesse dizer. Já fiz juras de amor eterna, já disse que morreria sem você, que não saberia viver sem você para me guiar. E hoje eu estou perdida nas palavras. Quando eu acordei nessa manhã eu não pensei que eu passaria o resto do dia com essa sensação de perda dentro de mim. Eu tinha tanto pra falar, mas eu acabei me esquecendo enquanto fazia o que você mais detesta em mim. Pois é. Mas eu nem sei se você ainda lembra esse número, mas eu lembro e eu só queria que você me perdoasse por tantas vezes dizer o que você mais temia ouvir, me perdoasse por eu não poder te fazer feliz, por eu não ser a pessoa que você merece, e nem ser a pessoa que você sempre sonhou. Eu sempre achei você a pessoa mais linda, inteligente e incrível que eu poderia conhecer, é a pessoa mais sensata, mais surpreendente que alguém poderia ter do lado para ter uma grande vida pela frente. E eu não soube aproveitar isso (droga, to borrando toda a minha maquiagem). E agora, com tantos erros que eu fui capaz de cometer, eu perdi você. Tudo bem. Eu nunca dei valor para isso, eu nem sou capaz de colocar nos braços as pessoas que precisam de um abraço. Eu só sei espancar os corações das pessoas, e o meu. E nada do que eu fale vai te trazer de voltar, e eu nem quero de volta, eu só quero te ver bem mesmo sem poder estar por perto.
Se lembra quando a gente chegou um dia acreditar que tudo era pra sempre, sem saber que o pra sempre, sempre acaba.

Nenhum comentário: